Luana Braga Batista, Maria Aline Sabino Nascimento, Filipe Romão Juliano , Zwanga Adjoa Nyack.
O NuAP é a favor das ações afirmativas como parte da contínua luta pela construção da universidade pública plural, antirracista, democrática e de qualidade.
Hoje divulgamos a carta do Coletivo Negro Marlene Cunha para a sociedade brasileira, publicada na revista Mana em 2022: “Ações que pintam a universidade de povo: carta do coletivo negro Marlene Cunha para a Sociedade Brasileira, de Luiz a André, quantos Rebouças perdemos por não termos ações afirmativas?”.
É assinada por integrantes do coletivo e alunes do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional (PPGAS/MN/UFRJ): Luana Braga Batista (pesquisadora do NuAP), Maria Aline Sabino Nascimento, Filipe Romão Juliano e Zwanga Adjoa Nyack.
A carta apresenta a luta desse coletivo negro por uma ciência democrática, popular e antirracista, bem como suas conquistas no amadurecimento da política de ações afirmativas no PPGAS/MN/UFRJ.
O Coletivo Negro Marlene Cunha e a política de ações afirmativas no PPGAS/MN/UFRJ (implementada em 2013) foram fruto da luta de pesquisadoras/es de mestrado e doutorado desse programa de pós-graduação desde 2006.
Naquele ano, Ana Carneiro Cerqueira (UFSB), atual coordenadora do NuAP, era integrante da representação discente do programa, junto com Luciana França (UFOPA).
Essa política permitiu o ingresso de, ao menos, 20% de candidatas/os negras/os e indígenas no PPGAS/MN/UFRJ e tem tido resultados exitosos no campo da ciência brasileira, sobretudo na antropologia.
Aproveitamos para recomendar o dossiê publicado na Mana “Dessenhorizar a Universidade: 10 anos da Lei 12.711, ação afirmativa e outras experiências”, organizado por Antonádia Borges (CPDA/UFRRJ, ex-integrante do NuAP) e Joaze Bernardino-Costa (UnB).
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