Mulheres que Matam
Rosemary de Oliveira Almeida

Mulheres que Matam apresenta o retrato da mulher que não é apenas vítima dos maus-tratos e da discriminação social, que a enquadra no padrão culturalmente construído da mãe, esposa e dona de casa. Rosemary Almeida mostra em suas pesquisa uma mulher que, a partir dos crimes, adquire visibilidade social, sinalizando para o público a violência como uma criação, uma forma de se libertar de uma situação frequente de invisibilidade. Se a mulher ainda é despercebida como autora de assassinatos pelo campo jurídico, este livro revela o deslocamento da figura feminina que sofre o poder e a violência – sujeito passivo, privado – para aquela que age e impõe poder e violência – sujeito ativo, público. Faz emergir uma mulher que encarna, ao mesmo tempo, a figura materna e mansa da “dona de casa” e a figura vilã e valente da “mulher da rua” que, ao viver essa tensão, cria novas representações sociais para seus crimes, fabrica uma forma de se impor, apresentando sinais que questionam a sociedade instituída e um mundo de significações sobre a condição feminina.

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